Por entender que o ato de comer não é apenas ingerir um alimento pensando somente nos nutrientes e calorias que este oferece é que resolvi estudar e me especializar nesta área tão complexa e ao mesmo tempo fascinante que é a Psicologia Alimentar.

Comer é afeto, cultura, vida em sociedade. Comer é existir, fazer parte, consumir.
Nosso primeiro alimento é o leite materno. Para o bebê, a mamada é um momento de carinho, afeto, acolhimento, de sentir o cheiro da mãe. E esse registro é permanente, tatuando em nossa memória a estreita ligação entre o afeto e o alimento.
Ninguém lembra do pão caseiro com doce de leite que a mãe fazia como “aquele carboidrato cheio de gordura e açúcar”. Nós lembramos da sensação de aconchego na casa inteira que cheirava a pão, do prazer da companhia de nossa mãe e irmãos, do carinho entregue junto com aquela iguaria. Definitivamente: comer não é apenas engolir um alimento.
Aos pais, cabe a linda e trabalhosa tarefa de apresentar o mundo aos filhos. Isto inclui a apresentação dos alimentos e a forma adequada de comer. Vejo que muitos pais e mães têm lido cada vez mais sobre alimentação saudável e fazem o possível para transmitir bons hábitos aos filhos. Dizer não àquilo que não faz bem é dizer sim a um futuro longo e saudável.
Porém, não é raro que pais que possuem informação de qualidade sobre alimentação também me procurem relatando dificuldades em relação a alimentação dos filhos. Geralmente, quando estes chegam até mim com esta preocupação, é porque o filho já está obeso e esta condição os preocupa. Dizer a eles “apenas” que não devem mais oferecer doces ou fast food ao filho não é suficiente, pois é preciso analisar o papel que a comida possui para esta família e qual lacuna eles buscam preencher através dela. Crianças querem o que é fácil e gostoso, ponto final. Sobra pra nós a ingrata tarefa de negar. Mas que mãe fica a vontade ao negar o “seio” ao filho?
Dizer não a um filho não é uma tarefa agradável. Ainda mais quando existem questões emocionais mal resolvidas presentes nesta relação. Compreender que a negativa não pressupõe desamor pode ser algo difícil, mas necessário. Mas como?
Vamos entender porque pra você é tão difícil dizer não?
Se você estiver passando por essa situação e precisa de ajuda para compreender o que está acontecendo e buscar soluções para que isto se resolva, eu posso te ajudar. Marque uma sessão. Sempre é tempo de buscar saúde e tranquilidade na sua vida e relações.
Psicóloga Lauren Faller
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